A Operação Castelo de Areia é um
dos maiores mistérios da corrupção brasileira e envolveu a construtora Camargo
Corrêa. O grande advogado e ex-ministro de Lula, Márcio Thomaz Bastos (sempre
ele), conseguiu uma liminar no Superior Tribunal de Justiça (STJ) para trancar
a ação, prevendo o tsunami que atingiria vários governos estaduais e o próprio
governo federal, mas documentos da Polícia Federal que estão em meu poder e que
vocês verão parte agora, mostram que o secretário de Governo de Cabral, Wilson
Carlos recebeu o equivalente a 5% dos R$ 40 milhões que a construtora acertou
com Estado.
Para facilitar a compreensão por
conta da obra do metrô, o governo do Estado pagou R$ 40 milhões de um acerto de
contas com a Camargo Corrêa em 12 parcelas. E nos documentos apreendidos pela
Polícia Federal no escritório do doleiro Kurt Paul Pickel estavam as anotações
escritas por ele de próprio punho fazendo menção à comissão de 5% que era
repassada a Wilson Carlos. Mas vejam o que diz o relatório da Polícia Federal:
Mas agora vem uma situação muito
interessante. Quem é Carlos Emanuel de Carvalho Miranda? Trata-se de um antigo
colaborador de Sérgio Cabral nomeado por ele na Assembléia Legislativa do Rio.
Ele era incumbido de apanhar o dinheiro das mãos do doleiro e entregar a Wilson
Carlos para repassar ao governador Sérgio Cabral.
Fonte: Blog do Garotinho
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