Douglas Corrêa/EBC
Os promotores de Justiça Décio Alonso e Paulo Roberto Mello Cunha, que atuam na Auditoria da Justiça Militar Estadual, acompanharam ontem (8) equipes da 8ª Delegacia de Polícia Judiciária Militar e da Divisão de Homicídios (DH) nas buscas pelo corpo do ajudante de pedreiro Amarildo Dias de Souza no Aterro Sanitário de Seropédica, na região metropolitana do Rio.

“A busca de hoje é resultado de uma medida cautelar deferida pela Auditoria da Justiça Militar no inquérito policial militar [IPM] da 8ª Delegacia de Polícia Judiciária Militar, que cuida de todas as unidades de Polícia Pacificadora. É um esforço conjunto do Ministério Público [MP] e da Polícia Militar para solucionar o caso”, disse o promotor Décio Alonso sobre o desaparecimento de Amarildo. O ajudante de pedreiro foi visto pela última vez no dia 14 de julho, após ser levado por PMs lotados na UPP da Rocinha.
"As promotorias de Auditoria da Justiça Militar do MP-RJ abordam o caso com base nas condutas de organização de grupo para a prática de violência e desaparecimento forçado, enquanto a DH trabalha com a hipótese de homicídio", explicou.
O promotor destacou que a notícia da ação do MP-RJ proporcionou a apresentação espontânea de possíveis testemunhas oculares do desaparecimento, que estão sendo ouvidas pelo promotor Paulo Roberto Cunha no Ministério Público estadual.
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